A saúde oral é um fator essencial para contribuir para o bem-estar geral, mas apesar da sua importância, existem muitos mitos que podem confundir e até prejudicar a forma como cuidamos dos nossos dentes e gengivas.
Neste blog, e como não haveria melhor forma de começar, desmistificamos aqueles que consideramos os 5 maiores mitos da medicina dentária esclarecendo o que é verdade e aquilo que não passa de mito.
Desta forma, permitir-lhe-emos que tome decisões mais informadas e seguras de modo a garantir os melhores hábitos e o melhor estado de saúde oral possível.
Vamos lá?
1. "Escovar os dentes com força é mais eficaz”
FALSO
Escovar os dentes com muita força pode danificar o esmalte dentário e contribuir para a retração da gengiva aumentando o risco de sensibilidade e até de lesões por escovagem. A escovagem deve ser suave, mas eficaz, idealmente com uma escova de cerdas macias.
2. “Se não sentir dor, não preciso ir ao dentista”
FALSO
A maioria das doenças orais, como cáries ou problemas nas gengivas, podem não causar dor nas fases iniciais. Visitas regulares ao dentista ajudam a identificar e tratar problemas precocemente, antes que se tornem mais complexos.
3. “O branqueamento dentário estraga os dentes”
FALSO
O branqueamento dentário não provoca qualquer tipo de alteração ou desgaste da estrutura dentária. O processo de branqueamento ocorre através da infiltração de um gel na superfície do dente que atua através de uma interferência química de oxidação com as manchas existentes.
4. “A gravidez estraga os dentes”
FALSO
Não há evidência científica que justifique que a gravidez provoque algum tipo de alteração nas estruturas dentárias. Durante a gravidez, e devido à alteração hormonal que ocorre na grávida, é comum verificar-se um estado de inflamação da gengiva – gengivite gravídica – que pode ser prevenida e controlada com consultas regulares no dentista.
5. “Os dentes do siso provocam apinhamento dentário”
FALSO
Os terceiros molares, ou como chamados de “dentes do siso”, são os últimos dentes a erupcionar e, por norma, ocupam o espaço remanescente na arcada dentária. Não há literatura que prove que a sua erupção provoca apinhamento dentário, mas sim, um conjunto de adaptações e hábitos parafuncionais poderão provocar apinhamento dentário. Da mesma forma, aquando da extração dos dentes do siso, os dentes não voltarão a alinhar e inclusive pode continuar a verificar-se um agravamento do apinhamento já existente.